Qual o sabor do nada?


Esse pós modernismo não deixa concentrar-me em livro ou filme qualquer. A esmo em pedaços de filmes e trechos de livros pdf. Vagando mentalmente em coisas inúteis e uteis a um alguém qualquer que presumo ser. Não sei o que falo ou faço, não sei tão pouco se coloquei açúcar no café, o que sei é que quero que passe logo, que siga, não crendo no amanhã como salvação, mas que apenas passe.

O amanhã é mais importante. Desisti de que amanhã iria ser melhor, mas o ato da passagem alivia, como dorflex. Quando o hoje acaba, quando o agora acaba tem o novo. O novo é legal, por que é desconhecido, por isso é bom mudar de caminhos, mas muitos querem o novo com o conforto do conhecido, dai a crise.

Abro os olhos e é o mesmo que estar com eles fechados, a escuridão que cobria meu olhar se torna escuridão de ideias, de imagens, por que da necessidade de saber o que vai acontecer? Por que da necessidade de ter um sentido? e se sei que o sentido é desnecessário, por que sofrer por sua inexistência? Que confusa é a mente humana, que tola, que desconexa. Somos tão primitivos. Tão toscos.

Sem paciência para você que me lê e para mim mesmo. És um tolo se achas que falo de mim, poucas as vezes o faço. Me coloco como antena, apta a erros e acertos, transcrevo aqui o que possivelmente seja um sentimento seu também, ou não.

A originalidade é a lei e a pressa nosso guia.


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