Desejo de conquista.


Pensei na desistência de uma vida, nas quedas e nesse reerguer constante. Pensei na existência de uma vida vazia, pensei em mim, pensei no que poderia tornar-se real e no que poderia ter sido feito dentro do possível, ambas são a mesma coisa. Verborragia. Infinitude. Desejo de conquista. 

Em um olhar parado e morto me contemplo diante de mim. Eu simulacro. Eu auto imagem distorcida e revertida em um tempo que me soa primitivo. Uma imagem erguida com tijolos de criança indefesa e idiota. E no sonho eterno de ser coroado pelos que me cercam, perco-me, alucino-me, desprendo-me da realidade e espero. Insatisfeito com o tempo da espera... Espero. Espero que esse eu que vive em mim exploda e abocanhe cada ser que se aproxima de mim, como um vírus, como uma bactéria.

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