Devaneio sobre o mínimo.


Há uma tendência de ficar parado. Pelo menos é o que percebo. A tendencia do mínimo. Mas será que essa, a parada de ser tudo menor e tal, seria mesmo uma escolha? Quer dizer... Essa possibilidade é usado pelo corpo como uma auto defesa, onde esse corpo se coloca sempre em estado de conforto e economia de energia. Sobrevivência. Obviamente o caminho do mínimo é uma possibilidade primorosa e potencializadora no rumos da arte, mas por vezes a busca pelo excessivamente simples e menor,  pelo polimento das camadas da ideia esvazia a ação ao ponto de torna-la... Nada. O esvaziamento é recorrente tanto na maneira de criar, como na vida. O blasé, o mínimo, o "não surpreender-se". Em algumas experiencias pessoais vivi o episódio de antes mesmo de alguém propor algum objeto ou ação estética ou desdobramento de algo existente, já saber o que a pessoa ira propor. Não sei se isso é bom ou ruim, mas existe.



Escolhas. Cada um escolhe o que mais convém com o seu trabalho, sua parada saca?!

 Só queria trazer a tona esse que vejo como um incomodo geral, afinal todos fazem  piadinhas e trocadilhos a cerca desse assunto nas filas de espetáculo.

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