Eu, pombo.


Vendo e pensando a TV saiu isso:


                       Hilário
             Há uma ''tentativa'' por parte da tv de ser crítica e satírica a partir dos fatos ocorridos no país, mas o que acontece é que de tanto falar isso, de tanto criar riso em cima dos problemas do país, o problema some e o foco fica sendo o rir de algo. Algo que não se sabe o que é, por que não a um aprofundamento, não se usa esse dispositivo que esta em todas as casas para de algum modo informar algo que faça a população pensar sobre aquilo. É apenas um motivo para gerar riso pelo riso. Nada mais além disso. Nada que faça a população pensar, e não quero aqui defender o discurso que coloca a população como burra e passiva diante de tudo que lhe é posto. Mas sim a postura desse dispositivo diante da população.

             Aquilo que antes surge como uma sátira acaba tornando-se um assunto vazio, ou seja, o ato de tanto se fazer rir o por que do rir acaba nem sendo mais entendido, escutada, tornando-se hipnótica e.. vazia mesmo. É  aquela teoria vai empurrando... Vai empurrando. Um humor bobo e pouco inteligente mesmo, criado para ser entendido de forma imediata e percebido como piada de forma instantânea, o que na maioria das vezes não tem graça. E não tem mesmo. Além, evidentemente, do apelo descarado ao corpo feminino, reforçando um machismo e a comercialização do corpo da mulher.A mulher como um pedaço de carne.


                                               Sexo: o Guia
                A partir dessa comercialização do corpo da mulher na TV como atrativo, percebo o sexo como norteador de toda a programação que passa nela. É como se tentássemos fugir desse ''homem primitivo'' que há em nós, mas ele esta lá de alguma maneira reforçando os nossas mais instintivas vontades. Evoluímos a um ponto onde possuímos comunicação instantânea e a longa distância, mas continuamos sendo macacos querendo fuder. E não que isso seja um problema, mas acredito que tenhamos outras possibilidades além dessa... Ou não. A nossa própria postura em fotos e em relacionar-se gira em torno disso, como se estivéssemos numa eterna dança do acasalamento. Piadas, brincadeiras, tudo gira em torno da trilogia guia de nossos tempo: cú, rola e buceta.

As músicas frisando constantemente valores como: ser raparigueiro, ser gostosa, pegador... Dentre outras virtudes tudo isso gerido pela filosofia "TO NEM AI" , "EU FAÇO O QUE QUERO", "FODA-SE" "SÓ EXISTE EU NO MUNDO".

                                                 Campanhas Políticas
                 Um dos maiores incômodos, além claro da poluição sonora visual, é o fato de tanto nos debates como em suas propagandas, a promessa da resolução dos problemas simplesmente assim:
Melhorar a educação, melhorar a saúde, construir vias de acesso...
Enfim, mas não se vê um aprofundamento dentro disso tudo. Não há nesses discursos um "como" Acredito ser muito reconfortante dizer que solucionará o problema da educação, mas não é só dizer que vai resolver. Penso que deva ser do conhecimento das pessoas quais as estratégias para resolver coisas ou desenvolver outras. Consequência disso a existência de debates televisivos funciona como um circo, onde não se tem tempo suficiente para discutir sobre o assunto, e o que mais me indigna é que os que estão para o tal debate são os que tem maior pontuação, ou seja, devo pensar dessa situação, que os que tem maior carga publicitária dentro da tv e fora dela são os que estão aptos a tomar as rédeas de uma cidade, estado, país ou seja lá o que for? É uma questão de visualização apenas? onde quem é mais vsto será eleito? Eleição não é propaganda de evento, margarina ou cerveja.








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