Divagando idéias, talvez não profundas.

É fabuloso o estado em que fico quando não durmo. Quando fecham as 24hs de ausencia de sono e descanso, começo a divagar teorias inúteis, vazias e idiotas sobre os assuntos mais cotidianos, banais e desnecessários, como:
sacolas voando.
caixas vazias
velhas
rabugentas
Analogia frequente:
Da beleza de um bolo confeitado e colorido com um gosto de barata com os simulacros de beleza criados para agradar o sexo análogo ou oposto no intúito de
fornicar.
Além claro das palestras esquisofrênicas, vistas com maus olhos pelas pessoas da rua(creio, coisa boa não parece).

Damascenizando
.                                                     
                                                                                         
Na minha singela e humilde opinião, as pessoas que colocam frases do tipo ''eu sou lindo e não preciso de voce'' ou ''eu não te amo mais, sou mais eu'' são as que mais sofrem de auto depreciação e baixa auto-estima (acho esse termo tão conflituoso morfologicamente rsr). Mas isso é só a minha ínfima

opinião, não leve tão a sério

                                                                  Felipe Damasceno

Simulacros. O que importa é que estou bonita.


Imagens. O que somos de fato além da auto imagem que temos de nós mesmos?
Quem é voce de verdade?  Será que isso importa mesmo?


O que importa é se sentir realizado consigo mesmo, se sentir bem, se sentir belo. Mesmo sem ser nada disso. Afinal  a beleza não está na coisa em si, e sim no espectador que a vê.   
Fabuloso! Sou bonita. E se voce não é...Edite-se baby.






Somos mais autênticas quando mais nos parecemos com o que sonhamos para nós mesmos.  [Agrado].










                                                                                                    Felipe Damasceno.

Ladainha

Eu tinha prometido que evitaria escrever qualquer coisa referente a minha vida particular. È fato que ninguém se interessa por isso, mas resolvi publicar. Já tinha feito, então.





O que me faz mover.



Eu sou movido por ódio, por raiva, por indignação. Movido pela vontade de falar o que ainda não posso, movido por um ideal maior que minha ínfima existência. O ódio, o rancor, a raiva e o medo me alimentam e eu os alimento como meus filhos, como sendo um pedaço de minha própria carne. A raiva por não fazer algo, o ódio por não ser maior e gritar mais e mais alto. A indignação por ser fraco, pequeno e incapaz de derramar sangue. É fácil plantar flores quando se estar bem, é fácil ser delicado quando se tem as contas pagas. É muito fácil não comer carne, e viver de frutas e soja quando se tem dinheiro para isso. É fácil se indignar quando se tem motivo. É fácil se indignar quando é com você e não com o outro. Alguma vez a porra desse outro importou? De verdade? Pra mim não passa de discurso, de palavras, por que no fundo o que importa mesmo sou eu e você. Sabemos bem disso, não é meu amor?

Não sei mas o que pensar. Não sou doce, nem delicado, nem fofo e colorido. Sou amargo, grosseiro e absolutamente escuro, e não por que quis, mas por que o mundo me fez assim,. Mas dentro desse peito, desse corpo existe algo maior, existe uma vontade, existe uma força que não será destruída por nenhum tolo, pois é isso que realmente importa, por mais que me venda é isso que ainda importa e eu gritarei um dia. Um dia chorarei tudo que engoli calado. Um dia serei grande. E mesmo que tenha que morrer para isso eu viverei em alguém, eu viverei em você... Sempre.

Abusadas, poderosas e inseguras (CLUBE 20. [17/02])

Disponível? Essa foi a pergunta que me foi feita ao atravessar as portas da boate. Respondi que sim, então ela me deu um adesivo escrito disponível atrelado a uma sutil propaganda de um motel - Nossa! Que sugestivo - Me senti uma vaca marcada, mas tudo bem mantive aquele adesivo por algum tempo depois tirei-o. Esse tipo de jogo é um estratégia óbvia de tentar relacionar as pessoas, é tido como brincadeira e tal, mas no fundo todas ali são inseguras e não querem admitir isso.

O que realmente eu não compreendo é você ir para um lugar para conhecer pessoas, conviver com pessoas e ao invés disso fazer cara de nojo e olhar com desdém os outros. Uma boate repleta de bichas feias, abusadas e pobres - porque eu bem sei que elas juntam dinheiro para estar ali - Querendo se passar por desejadas, lindas e ricas. É realmente patético. Além disso eu percebo uma necessidade de ser o foco da boate, o foco da dancefloor. Essa necessidade de ser a bicha mór. É claríssima a disputa por qual bicha é mais abusada e mais porra louca - Olha só querida eu danço mais e bebo mais do que você - Eu as olhava e ficava indeciso se sentia raiva ou pena.

O  lugar é muito legal (nada que um bom arquiteto não resolva isso), mas a música era odiosa, chata e repetitiva. Ta, eu sei que uma característica fundamental do pop, dance, techno é justamente isso, mas venhamos e convenhamos que criatividade e pesquisa não fazem mal a ninguém incluindo meus ouvidos. As músicas consistiam  em ''new divas atravecadas'' da musica pop estrangeira,  não que isso seja ruim, mas era visível a falta de pesquisa por parte de quem estava ''tocando'' as baladinhas da moda. Houve um momento que tocou uma música que é bem gostosinha de se dançar, quando a vibe tava massa,  o cara que estava apertando play e  pause e verificando o volume( não ouso chamar aquela pessoa de DJ, porque ela não era) enfiou uma meia hora de techno incabível. PASSADA! Brochei na hora.

Eu sei que já falei sabe, mas era muita bicha besta. Nossa! Já tava me irritando aqueles cutuques de abuso -Ah! Esqueci - Em tal momento apareceu uns gogoboys pra completar o circo. Não é recalque, eles eram gostosos e eu lambia até a carteira de identidade deles se eles quisessem, mas foi estranho ver garotos propaganda de massa muscular rebolando com cara de ''Voce nunca me terá''. Tinha bicha que entrou em uma espécie de transe, hipnotizada com a possibilidade de ver algo mais além da sunga. Mas também me veio outra coisa; no meio daquela putaria toda se eles resolvessem tirar a maldita sunga em pouco tempo as gueias iriam olhar, falar mal, achar pequena essas coisas e pronto, talvez uma ou duas iriam pro banheiro pra ser feliz solitariamente, mas só.

Não posso deixar de falar da melhor parte. Tal hora teve o sorteio de algumas cortesias para o tal motel. E a competição era para quem ficasse melhor de quatro - Esfusiante! - Regidos por uma anfitriã caricata: uma bicha de franja que era abusada e afetada. Ali eu realmente me senti idiota de estar presenciando aquelas pessoas coompetindo pra saber quem ficava melhor de quatro. Pra quê? Por que? Será que eu estou ficando velho e não sei mas como me divertir? Juro que é isso que me vem quando presencio esse tipo de coisa. Fico me achando chato sabe? É essa maneira de se divertir hoje em dia? Enfim achei redutivo. Achei bobo, mas quem se importa com isso né? Vamos nos divertir!

No final o que realmente salvou minha noite foi ter ido com as friends do Aratanha house (monkey habitat) o resto não passou de estudo antropológico.



                                                                             Felipe Damasceno

A Espera de Graças.





0:6  Tornou-se uma espécie de simpatia, onde você pega no pano e será curado, compra um baú com algum nome escrito dentro e terá seu filho preso de volta a sua casa. E isso tudo com um ar shownesco, espetacular, espalhafatoso e gritado(pois as pessoas só aprendem no grito).

0:38 Ao invés de buscar fazer as pessoas refletirem, criam sensacionalismos com notícias existentes. Tentando passar a idéia de que catástrofes não acontecerão a você e seus entes queridos, se você estiver com ''deus''.

2:22 A função dessa igreja não é mais ensinar valores nobres, mas sim resolver seus problemas com o alcoolismo, com drogas, trazer seu marido de volta, pagar suas contas, proteger seu carro entre outras coisas tidas como necessidades básicas na vida do homem contemporâneo

3:06  Todos esses programas muito me lembram as propagandas de lojas de eletrodomésticos, onde sempre vem um  explosão depois do anúncio do preço (risos).


3:18  Deus se torna o super homem que vai salvar a Lois Lane(o homem) de todo o mal. isso me soa como uma certa passividade. Me coloco como um ser que é protegido, um ser que é frágil e que necessita da proteção dessa grande idéia de deus. Uma espécie de paralisamento mesmo. É muito mais fácil esperar que algo ou alguém resolva meu problemas, afinal não terei trabalho nenhum.

                                                                                                                  

                                                                                                                    Felipe Damasceno




Família Imperial de Damasceno


Damasceno Brother (o mal)

As coisas desandaram, tudo começou a ficar confuso. Eu a tempos já estava em conflito com o cachorro.A chegada do segundo príncipe só fez me distanciar mais ainda de alguma imagem paterna que eu pudesse ter. Seus mimos e suas vontades são irritantemente constantes e pertubam toda a espécie de ordem, por que um diz que o menino não pode chorar e a outra quer educá-lo como educou o primogenito. A partir desse pequeno disacordo de idéias o cachorro acusa o primogenito de ser desviado eticamente dos valores que ele acredita serem éticos me denominando de adjetivos não muito virtuosos (viado, maconheiro, marginal, entre outros de pouca criatividade)


 
Damasceno Mother( A rainha)

Sabe o que quer e sempre soube mover terras e mares pra proteger seus ideais e os integrantes da  realeza , até o cahorro sarnento com quem quis dividir o império.Ela não para, trabalhando constantemente para que eu e o resto da família tenha tudo do bom e do melhor. Esse seu amor incondicional engoliu sua personalidade, onde ela abnega por completo suas necessidades em prol de algo para os herdeiros e o bicho de estimação. Não há nada que não posso fazer, construir, desconcertar, concertar, e cuidar. Uma mulher. Uma guerreira. Diante de sua força e seu poder sinto-me ínfimo, pobre, miserável por reclamar de problemas tão banais. Aquela mulher que tira de sua boca para dar ao outro, que não dorme por que precisa fazer o mingau do príncipe, que tem por caracteristica ser um  telespectador de animações retardáveis. Que faz o trabalho do cão sarnento que não tem capacidade para terminar algo. Uma rainha, uma deusa, a imagem que me faz acreditar que eu ainda psso ser grande, que eu ainda posso governar meu reino.

Minha relação com a rainha não se da de beijinhos e abraços. Somos dois porcos espinhos. Mas o sentimento existente entre ambos é incodicional e de impossível descrição em palavras. Discordamos de um monte de coisas e ela não aceita o herdeiro de seu trono ser, aos seus modos, estranho e esquisito como é, mas já aprendeu de ums tempos para cá que esse é o meu caminho, e sendo filho de que sou não irei mudar meu caminho por pouca coisa.



Damasceno Brother( O bem)

 Veio para apaziguar as coisas, equilíbrar quando o reino esta prestes a desmoronar.Grita para que parem com aquela briga, inocente e inconsciente dos por ques dos conflitos. Consegue dar ainda alguma espécie de felicidade para a rainha que foi criada e tratada como escrava e ainda é. Quando no dia em que ele foi dançar sua primeira quadrilha junina e ela filmou, animada me mostrava ele fora do grupo, mas dançando a coreografia, olhando para as pessoas sem entender o motivo daquele circo.Ela não ligava. Por um momento olhei para ela e não pro vídeo, e vi que seus olhos brilhavam. É meu filho dizia seus olhos saltitantes, como pipoca de São João.

Quando vai embora amarra os cabelos longos e loiros dele para que não se enganche durante seu sono matinal de príncipe, o beija e diz que o ama.


 
Damasceno Father( Velho Caolho)

Nem sei ao certo quando começou a guerra. Quando me vi era adolescente e odiado pelo meu... Por aquilo. As intrigas começaram a surgir como vermes em comida estragada durantes as noites intermináveis, e sufocantes onde não conseguia dormir. Sempre calado e apenas escutando, aquilo ia se tornando uma espécie de câncer, de mal, de raiva eterna, por um ente que outrora já fora querido e hoje não passa de um nada. Essa raiva, única coisa que compartilhamos um pelo outro se instalou em nós como uma parasita, um vício que só pensa em mais. Em mais ódio. Uma espécie de aversão, como a de dois imãs com polaridades iguais. Aquela coisa é o motivo de maior descontrole da rainha. É o motivo de suas lágrimas e de seu rosto inchado e enrugado. Nunca esquecerei do dia em que a rainha chorava de cabeça baixa na sala, e quando cheguei para saber o que era, ela segurava em suas mãos o meu único retrato do ABC rasagado e dilacerado. Ela tentava de alguma maneira concertar, mas não havia geito. Naquele dia perdi a idéia de pai. Um nojo misturado com pena e raiva me prenche toda vez que vejo aquilo se movendo. Um rancor e uma raiva que não serão curadas com sua morte. É fato. Não sinto absolutamente nada além de nojo e ódio.

Mas a batalha final ainda não veio. Nunca brigamos de verdade, a não ser o murro que ele me deu e a xicará de café que quase estraçalho naquela sua cara. Presinto que esse dia esta perto. Já o insulto. Já o calo. Parar bater e maltratar falta pouco. E essa é minha vontade, a única maneira de me livrar desse ódio que come meu coraçõ real nos momentos de solidão.

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