Quanto custa a minha crença? Até que ponto eu acredito em uma coisa?


Eu trai o que eu acredito no que se refere a meus ideais anti natal. Segunda-feira(26 de dezembro) onde dou aula, por ventura, a responsável pela academia me deu  de presente  um relógio de pulso e automaticamente eu fui abraça-la para agradecer e a desejei um feliz natal, sendo que eu prometi e hesitei ao máximo não desejar feliz natal  a ninguém, mesmo que me fosse desejado feliz natal. Por que eu não creio no natal como é configurado, como é posto. Esse anestesiamento de fim de ano coletivo, esse espírito de  que tudo vai ser melhor, mesmo tendo todo o ano para corrigir possíveis erros e recomeçar a vida ou seja lá o que for, me incomoda profundamente. Eu me senti traído por mim mesmo. Eu fui contra meus próprios ideais. Eu fui vendido, eu me senti vendido por um relógio. Claro que eu achei a atitude muito generosa, mas ao mesmo tempo eu fiquei me questionando: Por que eu me comovi? Sendo que eu não acredito nisso. Será que esse incomodo que eu sinto nessa data não seja apenas a sensação de estar excluído (sendo essa sensação real ou não). Acredito que esse ideal de não gostar e de ir contra as festividades natalinas existe em mim e em outros pelo simples fato de sentirem-se a margem dessa sociedade.
 
Dentro de tudo isso que foi detonado a partir de uma simples frase, fiquei me perguntando(novamente): se eu estivesse inserido nisso, de maneira privilegiada, será que seria contra o meio, ou seja, é muito fácil ser contra o capitalismo quando não se tem uma Coca- Cola ou uma C&A como patrimônio próprio, e não há aqui nenhum manifesto contra tais posturas, mas sim! Uma questão, que é o cerne de todo esse post: Quanto vale o que eu acredito? Até que ponto eu mantenho aquilo que em palavra defendo heroicamente nas mesas de bar e/ou palestras?

Eu me vendi por um relógio. Quer dizer... É muito fácil ser controlado, subvertido, convertido, modificado, transformado, reconfigurado... É muito doido isso! Você tem que ser muito forte. Mesmo nas ocasiões mais sedutoras. E sem pieguismo ou filosofia de caixinha de fósforo: Você tem que manter o que você acredita, você tem que ser o que você acredita. Por que é tudo que você tem. É o que você é, ou pelo menos deveria ser.
 Repetindo: Até que ponto eu acredito em uma coisa? Quanto custa a minha crença? Enfim...

Francisco de Pájaro. El arte es basura( A arte é lixo).

Rodando pelas revistas de arte e designer da internet achei esse artista de Barcelona chamado: Francisco de Pájaro, que com um olhar bastante peculiar, transforma o lixo, mateirial que transborda aos montes de nossa sociedade consumista, em arte e até ouso dizer intervenção, por que acho que não deixa de ser. Que alivio me daria em ver essas magníficas imagens na correria do cotidiano. Pena que é lá do outro lado do Atlântico, e esse oceano não esta no meu itinerário... Ainda.














Seu lema: El arte es basura( A arte é lixo). 

Mais trabalhos >>>>>   Francisco de Pájaro









Quero que você me deixe ser eu.





O fim se aproxima. Irei exterminar cada vestígio disso tudo. Irei aniquila-lo como uma barata. Surgirei grande, surgirei imenso. Como uma barata que ainda sou.

Esse corpo não lhe pertence. Você é só uma referencia, só algo a mais para citar. você esta morto, mesmo ainda eu te amando você esta morto. Agradeço por tudo que me dera e por tudo que me fez ver, mas é chegada a hora de seguir com minha própria cabeça.

Show here I go... Where?



Show, show, show, show, show, show, show here I go go go go go go go.

Fotos ''Sorry'' Moment.

























Superficial? Talvez, mas conhecendo tantas outras pessoas que conheço e que desejam ser percebidas como profundas. Acho-me sensível e completo.


Assumo a todos que antes a morte, do que sair sem no mínimo uma base e um pó compacto.


Afinal o que seria de um garoto moderninho sem a AVON?

A dor do meu seio esquerdo.

 Meus seios doem, sinto-os pesando cada vez mais. Sinto meus seios puxando-me para um lugar que desconheço, que até então me era proibido conhecer... Até hoje. Sinto-me usada como uma revista pornô, como se tudo fosse isso. Como se tudo girasse em torno disso. Um grande falo onde minha vagina orbita ininterruptamente.

Meus seios ainda doem. Não os toque, por favor.

 Em todos esses anos de vida nunca pude imaginar que eles cairiam, nunca imaginei que meu rosto se tornaria isso que se tornou. Não me sinto a mesma... Não sou a mesma. Onde esta Isabel com seus 15 anos? Por que tudo é tão rápido? Por que não falo a língua dos tempos atuais? Por que não enxergo direito? Por que tenho medo?

Eu já lhe disse para não me tocar.

Sinto toda minha carne doendo, sinto todas as dores de dentro pulsando fora de mim. Sinto meus dentes caindo e fedendo. Passo minha mão nos meus cabelos e meus dedos engancham, não os sinto direito, pois são poucos.... Poucos como os minutos de um dia que passam de uma maneira que desconheço. Eles sempre passaram assim? Nessa velocidade?

Que dor de cabeça. Me deixa em paz.

Quero ser desenhada de novo, ser refeita e reconstruída. Uma nova Isabel. Uma Isabel feliz, amada, e bela, como nos comerciais da Garnier, ou das propagandas do Renew anti-idade. Quero ser fantástica.  Quero ser mais eu.

Estou só e meus seios ainda doem.

Eu ainda espero aquilo que todos esperam quando chegam onde cheguei. Quando se chega aqui não é fácil esperar como eu espero. Eu não quero deixar de esperar.

Nunca imaginei que poderia sentir dores nos ossos. São como se estivessem gelados e vivos mexendo-se em pequenos movimentos dentro da carne, criando espaço entre a carnes e eles. É este o lugar da dor... No Entre. No “entre” por que ela não me deixa em paz a ponto de poder viver a vida das pessoas que vivem dentro da caixa brilhante, e não consome meu corpo por completo até a finalização de minhas funções. Até parar de funcionar. Não me imagino parando de funcionar... Será que alguém vai sentr falta de mim? Será que o homem da padaria vai sentir falta se eu não for mais lá comprar minhas sopas instantâneas as seis e meia da noite depois do trabalho? Será que os que me tocaram sentiram falta dos meus seios, como: Isabel morreu?  Nossa!  Que belo par de peitões?

Continuo aqui deitada, esperando aquilo que todos esperam nessa idade, com meus seios debruçados sobre minhas costelas, olhando para o teto. Esperando minha novela favorita. 







Mais obras: Artista Plástico Jonathan Yeo
Texto: Felipe Damasceno.






Criar é um parto doloroso.

  É muito doido quando se vai pra sala de aula criar algo, e mais difícil ainda é quando se vai com algum resultado específico na cabeça. Você cria tudo na cabeça, e tudo é lindo...Nossa! Mas quando você vai pra sala de aula nada funciona e você se desespera e se burla constantemente.

    Foi curtinho o tempo que experimentei, mas nesse curto período resolvi um monte de problemas. Acho que o segredo é deixar levar e raciocinar só depois. Deixar o corpo dizer o que ele quer dizer e só depois sistematizar. Acho que estou encontrando a minha maneira de criar, e é tão bom isso, quer dizer, perceber que eu tenho uma maneira de criar, de ver as coisas. Fico apaixonado quando alguém percebe isso, por exemplo, quando me mandam vídeos com a temáticas que me mobilizam. Como hoje um amigo disse que lembrou de mim ao comprar Chelsea Girl, filme de Andy Warhol. Outra vez  uma pessoa que não é tão intima minha me mandou um vídeo com o assunto que mais me motiva a fazer as coisas: TV.
Aqui o vídeo:

                                   

  Ver o ''Sagração ao Fast-Food'' hoje é muito bom,  perceber que ele esta virando outra coisa, depois de algumas coisas ditas por pessoas queridas, que ficaram rodando e sendo remoídas na minha cabeça.

       Eu queria fazer algo perfeito, algo que realmente chegue nas pessoas, que as faça pensar no que me incomoda, mesmo que não as incomode tanto. Por isso estou pensando em ações além do espetáculo que reforcem o que quero falar. Aliás faço isso constantemente nesse mundo online (que se torna a cada dia o mundo real), e creio que todos fazemos a nossa maneira, de acordo com nossas inquietações.

PROTESTO: SESSENTA E CINCO ANOS DE REBELIÃO EM FOTOGRAFIAS

FONTE: Dazed Digital
       Discordância e rebelião têm dominado o conteúdo das notícias nos últimos 12 meses, a partir da Primavera árabe no norte da África e do Oriente Médio aos protestos Ocupar todo o mundo. No entanto, a partir do caos vem um livro que contextualiza a mecânica de revolta. Tendo cuidadosamente selecionadas as imagens mais pungentes da rebelião dos últimos 65 anos e com uma introdução do veterano jornalista John Simpson, Protesto! explica estes acontecimentos desconcertantes e presta homenagem aos fotógrafos que arriscaram suas vidas em prol da preservação da sua memória. Falamos com o editor do livro Gemma Maclagan Ram.
[tradução: Google tradutor]


PROTESTO: SESSENTA E CINCO ANOS DE REBELIÃO EM FOTOGRAFIAS







FONTE: Dazed Digital

Não sei de nada. Não sei no que vai dar. Só estou vivendo. Acho que é isso. Sem cálculos, sem preocupações. O vácuo se foi por esses tempos, e algo irradia de mim.

Videos tendência.( veja todos de uma vez, o futuro da televisão)

Eis o futuro da televisão e da imagem.
Veja todos de uma só vez. Mude de tempo, pare um e continue outro.Divirta-se e depois diga-me o que você viu.


               

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