Thierry Mugler, fábrica de inspiração para travas e excêntricas abstratas.

   Sem palavras para esse vídeo. Já o tinha visto antes, mas agora após revelo é que pude perceber a genialidade  do criador Thierry Mugler.  Fiquei doente com as peças de capô de carro e de moto(0:05), sendo que a peça de moto foi usada por Beyoncé. o excesso de glam e atravecagem me deixaram passado. Essas foram só algumas das muitas outras que ainda não digeri. Muita informação. Abalo total.




      O vídeo anterior foi achado após ter visto este. Muito parecido com meu gosto pessoal. Adoro os momentos de masculino  mesclado com um toque de feminilidade e sensualidade.Androginia na indumentária sempre me agradaram (acho o futuro os homens usando blusas curtas exibindo a barriga, incluindo os cafuçus). Enfim, quero todas as peças, por enquanto e só um querer mesmo. rsrsr. Esse desfile é o de Primavera/Verão 2012. Cata!



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Thierry Mugler

Consultando o oráculo (Google) Imagens Tendência


Em minha saga diária na busca por coisas novas encontrei essas imagens que são de um ilustrador e designes da Suécia, seu nome é Niklas Lundberg, mas usa um alter ego: Diftype. Confira as imagens e tire suas conclusões sobre o trabalho do cara.


Paradox




                                                                                                                                                


 Preconscious




 Rewind is Death



Umeågalan 2011



Mais do trabalho do Daftype.

É né, ENEM. Em contato com o divino.

      Olha só peoples, eu nunca tinha visto tanto Fernando na minha vida reunidos em uma sala só. E também nunca pensei que Fernando era nome de boy magia, nossa quase não consigo me concentrar na prova direito. Era cafuçu do bem, era playboy, mas enfim não foi por causa da minha necessidade fornicadora que vim postar aqui.

   

Todas aquelas conversas filosóficas e antropológicas em bares serviram-me muito pra conseguir responder algo na prova do ENEM. O mais interessante é que lembrei-me de quando fazia provas no colégio (juventude...) e fazia as questões crendo que estava abalando e quando ia ver a nota era de quatro pra baixo. E sempre quando via o quatro vermelho ofendendo minha integridade intelectual, lembrava que Albert Einstein era péssimo em matemática, depois lembro que eu não era bom em nenhuma das outras matérias, então esqueço Einstein e volto a realidade. A boatemática, neologismo eufêmico patético criado pela professora do meu colégio para amenizar esse tormento em minha vida, foi totalmente psicografada nessa prova que fiz para o ENEM. Baixei Chico Xavier lindo. Nunca me senti tão espiritual e tão em contato com o cosmos.


Quando terminei de responder o gabarito eu vi foi uma borboleta desenhada.

    O que realmente mais me atormentava era ter que ficar parado por quatro horas naquela cadeira quadrada, reta, dura e desconfortável. Sai para beber água várias vezes, pra me alongar no banheiro (Não podia perder a oportunidade de dar closed de bailarino, rsrsrs) Eu sentia que estava até incomodando de tanto que me contorcia na cadeira (era Xavier me dando as respostas de química)

  
          


    

O fiscal tinha uma cara de galã de novela, uma cara de malvado que vez ou outra eu dava uma olhadinha pra descontrair. A fiscal tinha cara de professora, o estereótipo completo; óculos grandes; olhar por cima dos óculos; roupa de senhora recatada (cores não muito chamativas, tipo: branco, bege, marrom, cinza); explicava as coisas como se fossemos retardados e tinha cara de quem era mal paga.

 

      O legal também era o percurso, nunca coloquei meus pés Benfiquianos na cidade do futuro (cidade 2000), mal entendia o idioma lá falado de tão longe que era o fuá. Loka! Era tudo pequenininho, as casas todas coladinhas, era lindo, aquela coisa: tal hora colocam as cadeiras na calçada e lasca a falar da vida alheia e das novelas. Fofo.


    No primeiro dia fui ao ônibus com o Nildo, professor de jazz, conversando sobre dança, bienal e a dança não dançada de hoje em dia. Concordei em muitos pontos com ele, mas em alguns discordei... Claro né! Tenho que discordar de algo pra não parecer abestado. kkkkkk. Ele falou que gostou do trabalho de Jerome bel, que jurava que ele ia dizer que odiou. Fazia tempo que não conversava de dança com alguém além das pessoas que convivo diariamente.


     Enfim querido, torça para que eu passe nessa putaria, que vou fazer um fuá naquela faculdade de dança. Sempre quis fazer a linha acadêmica, jogar aquele chapeuzinho cafona e tirar aquela burca (não sei o nome daquilo), e ficar só de shortinho e baby look (vivo na fase pintosa : *). Beijo e torce ai.

Correndo de mãos dadas com o ninguém

Explodir. Estourar em milhões de pedacinhos de lantejoula vagabunda. Fazer back up da própria personalidade e atualizar o que os sensíveis chamam de: coração. Correr de mãos dadas com o ninguém até o pó compacto e a base e o lápis e o rímel saírem do rosto.

Quando se compra queijo, não se repara o que esta protegendo ele do mundo. Não sou o queijo e nem o mundo, sou a embalagem, sempre é invisível.

Eu sou invisível. Vidinha miserável.

Protegido por uma espécie de bolha invisível que não sei ao certo quando comecei a construir, e que não se deixa ser destruída. Tudo é tão vazio, idiota, sem graça, bobo, repetitivo, insignificante  entediante,apático, morto. Morto. Morrer. Essa é a palavra que me veio muito esses dias. Morte. Parado. Imóvel. Só dentro de um caixão imóvel querendo de alguma maneira dizer algo, falar algo, ter alguém que é vivo e não posso ter. Estou morto a muito tempo e só agora percebo isso.

O que mais me interessa na morte é saber que você se torna visível, que você tem seus quinze minutos de fama. Quando se morre as pessoas lembram de você, querem lhe ter perto, querem lhe abraçar, lhe beijar, querem lhe ter ali, nem que seja apenas para olhar. A atenção dada aos mortos não é possível aos vivos. Só se ama quando não se tem mais(e isso não é sobre ninguém). Eu não amo mais, eu não sei como fazer isso, eu não sei me aproximar das pessoas, eu não sei como chegar em um cara, não sei olhar nos olhos, não sei me fazer ouvir, não me sinto ouvido, não me sinto amado, não sinto que possa confiar em alguém por me achar ridículo demais pra conseguir desabafar, não consigo chorar quando eu quero e isso me toma de tal maneira que vou ficando amargo, me olho no espelho e vejo uma pessoa morta, escura e infeliz.

Escrevo pra mim. Divã. É o que esse blog idiota tem se tornado.Para meus leitores invisíveis e mudos. Não podem fazer nada mesmo. Não fazer por se... que dirá fazer algo por uma bicha montada.(É DO QUE ME CHAMAM POR AI...CREIO)

O mundo é grande e eu sou um nada... como você.

Para Walter Wizzard. Valeu bee



    Não fiquei bem, e acho que ninguém ficaria ao saber que alguém morreu. É assustador demais você perceber que aquela pessoa não vai mais se mexer, não vai mais falar, não vai mais tombar a ''Conchita'', não vai mais se acabar de dançar e dar closed no Ocupa-se.

     Você só lembra que vai morrer quando alguém próximo ou conhecido morre, acho que é justo esse lembrar que faz doer tanto, além obviamente, da saudade daquela pessoa. A morte vem pra todos.É tudo tão vaporoso, tão rápido. O copo esta cheio e do nada se esvazia e não há como enche-lo de novo com o mesmo conteúdo. O que foi, foi por que tinha que ir, ou não...sei lá! Mas esteve, poderia ter estado mais ...Mas esteve.


Valeu bee.

Natal suspenso no varal.



É de fato inacreditável que nesses tempos modernos e rapidamente efêmeros não temos o direto de viver os tempos, ou seja, vivemos sempre a próxima data, o próximo dia.



As festas natalinas já estão nas vitrines. Todos os malditos papais noéis, arvores pateticamente decoradas, laços over e fake, panetones e até neve.



Detesto Natais, nunca simpatizei com essa festa, sempre senti uma espécie de falsidade no ar, um ar nostálgico de algo inexistente, mas o que vale mesmo nesse fuá todo é comprar, e nem vou falar de religião que é outra coisa que me da entojo.



Mas ao contrario dos outros natais vou colocar uma arvore, mas pendurada no varal dos fundos, não sei o que vou pendurar como enfeite, mas prometo que vai ser algo bastante interessante.

Damas-vídeo-teste



Uma das coisas que mais gosto de fazer é editar vídeo e foto. Claro que a minha maneira, mudo tudo depois desfaço e refaço, só pra ver o que acontece, rsrsrsrsrsr.

Esse foi de uma das aulas que fazia para montar o ''Sagração ao Fast Food'' que pretendo fazer direito um dia, dar mais dedicação a ele, torna-lo um trabalho de verdade.


   +  no Vídeo-testes e em outras páginas.

Quando consigo me equilibrar querem o desequilíbrio.

   
   Esta sendo bom trabalhar com tantas pessoas queridas e outras desconhecidas, mas que me atraem de alguma maneira(olha a besteira!). Quando penso que estou certo e que estou abalando, estou errado e excessivamente tenso. O trabalho se desenvolve com baixo tônus muscular  e muito desequilíbrio, sendo pra mim muito complicado levando em consideração que tive na maioria das vezes de minha vida, como ser dançante, de ativar abdômen entre outros músculos e manter-me no eixo e equilibrado.

    Não há nada de novo ou nada que não tenha feito aqui em Fortaleza, só pra constar aos que possivelmente me chamem de "Iracema". Mas tive algumas revelações para o trabalho que desejo para mim, e vou pensar em uma maneira de conciliar esse baixo tônus muscular com minha movimentação fragmentada, rápida e com muito tônus muscular.

  Posto agora um vídeo de um das sequências dadas na residencia coreográfica

Sobre qualquer coisa, sei lá. Narcisismo, dançar parado, ser inteligente...enfim.

     Narcisista, eu?? Talvez seja um pouco, mas depois de arrastar meu rosto pelas calçadas do benfica na adolescencia FASE 1( a descoberta da sexualidade) aprendi a levantar a cabeça, mesmo que em horas inadequadas.

     Antes de ser Felipe Damasceno eu era apenas Felipe, nada mais do que isso. Não mudou muita coisa. Continuo sendo como qualquer um: um alguém, uma alguém diferente igual a todo mundo. Todo mundo é diferente e único e consequentemente igual a todo mundo, o que determina um bom produto é o que o mercado exige. Ou seja o que esta na moda no momento. Tem váriás coisas na moda:

    ecologia, florescência, retrô, SUSTENTABILIDADE( como odeio essa palavra), reciclagem, solidão, ser inovador, pênis, cu, vagina(esses três anteriores são como as  calças legging, nunca desaparecem), homossexualismo, anti-homofobia, madonna(sempre é um sucesso), lady gaga, os pilares conceituais( Nietzsche, Deleuze, Foucalt, Guatarri), dança carioca, 3D,  performance, dançar parado, dançar sem saber dançar, dançar dizendo algo para parecer inteligente, dançar o créu e argumentar estar questionando o modo de vida das galinhas de cabeça raspada no Paquistão influenciando a relação das lésbicas na Namíbia  com os pardais australianos. Existem galinhas de cabeça raspada? Existem galinhas no Paquistão? Onde fica a Namíbia? Usarei o Oráculo (google).

I'm so sorry!
Só queria mesmo era postar maais uma brincadeira com imagem no programa de edição de imagem

Fim do túnel, baby.

    Eu sei que no fim disso tudo vou te achar.
Sei que existe algo além de alguns copos de cerveja, camisinhas usadas, pau doendo de punheta e ursinhos pra se agarrar de noite.
Paranoico ou não sempre se acha quando se procura de fato, baby.
E é assim que é. É assim que sempre foi. E será sempre assim.

    Não sou o único a viver em uma caixa.
Todos vivem em bolhas estilizadas e personalizadas.Todas as caixas de hoje tem acesso ao FACEBOOK, TWITTER... Então você nunca estará só, não é baby?
Também não sou o único a saber disso.

    É no fim do túnel cor de rosa que você torna-se nu... E se vê a verdade, a vagina fedida, o pênis pequeno que se esconde sob calcinhas rendadas e cuecas caras. É no fim das coisas que se percebe o começo, suas dores e alegrias, e agradece por ter derramado cada lágrima e aberto cada sorriso entramelado por dentes tortos. Por que é o fim, talvez se não fosse você não seria tão grato.

Salve o fim, salve o túnel, salve a morte.

APROVEITA BUNITA!!
A MORTE ESTÁ 
CHEGANDO.

Eu sei que voce não gosta de BALLET, mas estica os pés meu amor.


- BORÁ LÁ! PRIMEIRA POSIÇÃO...


-AFF!!



-ABRAM O JOELHO A PARTIR DO QUADRIL, PENSEM NOS PÉS E....


- LÁ LÁ LÁ LÁ....


DESÇA DA BARRA MINHA FILHA, É AULA DE BALLET E NÃO DE CIRCO.


AHHHHHHHHHHH! PRESTEM ATENÇÃO!!!

A vontade que tenho às vezes é de joga-las pela janela, mas claro que não farei isso. Mas toda vez que me irrito muito com elas, acabo lembrando-me de quando era child e que agia da mesma maneira. Queria era correr, sair por ai ir me embora, ou ficar só.



- EU NÃO SEI FAZER NÃO !!!

Tudo tortinha meu deus, e até acho bonitinho, por que sei que elas não entendem o que é aquilo, ou talvez não querem mesmo esta ali. E é isso que quase sempre acho. Mas nunca vou me esquecer do primeiro dia que dei aula, voltei pra casa e comecei a chorar no ônibus, não só por ser uma passo a fase adulta(“independência” financeira, responsabilidade...essas coisas), mas por esta possivelmente formando uma nova artista. Por esta passando o que aprendi com tanto suor. 



-VAMOS LÁ. ESTICA O PÉ. MOSTRA O CALCANHAR, PENSANDO NO "EN DEHORS"...


-EI MULHER. O QUE É "EN DEHORS"?
-SEI NÃO, OLHA PRA ELE E IMITA.


- VOCÊ TEM QUE PENSAR NO...
- LÁ LÁ LÁ LÁ....


- IMAGINA QUE SUA PERNA...

Paciência é o que se precisa nessas horas. Bem! No meu caso todas as horas. Parece que elas não me escutam e é nesse momento que me sinto velho, por que me pego tendo uma postura séria. É estranho, por que sempre me lembro de uma frase terrível que ouvi não sei bem onde que dizia: Depois dos vinte é ladeira abaixo. Rrrsrsrsrs.



-AHHHHHHHHHH!

Tem umas que me apego. Lembro-me de uma que se emocionou (exagero), mas ficou extasiada quando mostrei “Glissade jeté duplo” Nossa! A cara que ela fez nunca vai sair da minha cabeça, foi a minha aluna preferida. Quando comecei a passar pirueta para elas, ela ficava no final da aula tentando entender como se fazia. Achava lindo. E de todas que eu sabia que sairiam a única que pensei que não pararia com as aulas seria ela, mas ela saiu. É elas tem essa mania, vão embora, não dão nem um tchau. São tortas, são desencachadas, mas agente se apega né. Rsrsrsrsr. Brincadeirinha, nem são tortas não, até que tive sorte, mas mesmo que fossem iria adorar ensinaria feliz(nem todo dia né! Não sou obrigado a ser sempre simpático).


Império de papel filme com fita Scotch e Durex.



  O que se escuta é apenas silêncio. Nada mais se vê ou ouvi, o que existe é apenas um grande vazio. Um grande silêncio,                                                                            mesmo tendo sido descoberto que ele é impossível e não existe em lugar nenhum (até onde se conhece por universo).

     Parou. Simplesmente não, mas parou. Está parado. Quieto e imóvel. E por incrível que pareça... É fantástico. De tão vazio se vê os poros do asfalto, de tão vazio fica frágil, e entregue a qualquer um que tenha um pouco mais de atenção em ver esses “poros”. Rígido, duro, escuro, quente mais de poros abertos, e segundo alguns poemas e poetas, poros abertos pode significar alguma coisa bem sensível (o contestador dirá: Talvez!).

     Tive desejo de sangue esses dias. Desejo de raiva cuspida, vomitada, expelida, expurgada, posta, mas que bosta, de dar resposta. Finalmente de ser dito o que deve ser dito e batido em quem merece sangrar. Não lhe desejo morte, por que infelizmente meu sangue azul tem elos com seu sangue imundo.

 O meu império desmoronou faz tempo, o que me resta é apenas uma caixa de concreto com indicação de “FÁBRICA” desenhadas com fita “Scotch” (por que é a cara de alguém conceito, rsrs!).

     Ele é bem mais do que isso querido, é bem mais do que essa necessidade patética de sumir, acredite! Um dia ele será grande, por que um dia terá dinheiro para comprar um salto novo, e maior do que o que lhe foi dado de presente.

- Ai Damasceno! Como você é patético.
- Todos somos um dia, querido.
- Como você é patético.


   O que se quer mesmo, o que querer disso tudo, o que querer de um amontoado de asfaltos vazios, porosos, escuros e ásperos? Por que alguém iria querê-los?



-Sua hora chegará, Darling!


     Reconstruirei babadeiramente, meu império de papel filme rebocado de fita Scotch(por que ainda é conceito). Serei leve e transparente, um pouco embassado, por que transparência demais é pouco atraente ou Reality Show, mas transparente. Puro e branco (mesmo achando, PLANTÃO MÉDICO, riponga, cafona e pouco eletriclights-urban-teen-high-tech-pop-pintosa-fatale-revolutions-exibicionista-queen!). De resto manterei o preto, a excentricidade nata e a esperança de achar um boy magia pra me amassar e fazer massagens depois de um dia corrido e dançado.






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