Bosta (letra maiúscula, pois agora se tornou obra de arte)

    Estava eu em minha poltrona confortavelmente sentado a ler ''Desconstruir Duchamp, de Affonso Romano de Sant'Anna'', que por sinal é interessantíssimo, pois o autor crítica essa maneira saudosa que certos artistas tem com as décadas modernas e a transformação da arte em um jogo de caça palavras, enigmatizando cade vez mais a obra, tornando a arte em um mero jogo de adivinhação.

    Mas meu real intuito de vir aqui não foi falar sobre isso, e sim divulgar o trabalho desse artista que descobri no livro e que confesso ter me encantado por sua aparente ironia com  mercado de arte contemporânea, e a própria arte.

    Sua obra consiste da evolução de uma obra anterior, que também é bastante interessante, onde Wim Delvoye artista belga envia para bienal de Veneza uma lata com fezes rotulada  Merda do artista.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk !!!!

    Essa obra que motivou-me a escrever sobre a indignação e o acesso duradouro de gargalhadas foi o projeto de um aparelho que fabrica merda artificialmente( Cloaca o nome do projeto) . São seis câmaras de vidro contendo enzimas, ácidos, alimentos, bile, bactérias e tudo que é necessário para que seja produzida uma boa bosta, uma espécie de artificialização do intestino que cada 24h produz a tal merda que sai desfilando em uma esteira rolante.

   O preço do projeto foi de 200 mil dólares( Creia!) E na Bélgica, onde começou o projeto, a obra de arte final, ou seja, a Bosta(letra maiúscula, pois agora se tornou obra de arte) era vendida por 100 dólares. Com essa, vou deixar a dança contemporânea e vou ao banheiro, preciso pagar meu aluguel.kkk!

    Confira algumas imagens do projeto Cloaca





P.S.: Amei a embalagem, rsrsrsrsrsr.


    Link's

 fonte: Desconstruir Duchamp, arte na hora da revisão.  Affonso Romano Sant'Anna Site oficial

Wim Delvoye Cloaca factory site oficial

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