Zapping na TV

    Algo acontece, ela vê algo muito impressionante. O mundo esta diante dela, diante de seus olhos, ela se sente absolutamente feliz por poder ver tudo aquilo, por poder ouvir aquela música leve, como ela gostaria de ser.

   Sair voando pelo cosmos como poeira galáctica. Terra, chão, poeira. Baldes e baldes de terra são carregados para construir seu novo mundo, um novo planeta esta para ser construído, um mundo que levará seu nome. A dona de seu próprio planeta.

   Loira, sim... Fútil? Talvez, quem sabe de fato como ela se porta diante de seu próprio espelho?. Quem é ela? Pergunta-se todas as noites, o mundo inteiro a conhece, mas ela não se conhece suficiente. Pra que se conhecer? Pergunta ela.

   Dançar até o fim do mundo ela repete dezenas de vezes no intuito de crer naquele provável absurdo. Absurdo? Alguém acredita nessas coisas, alguém precisa ouvir essas coisas. Reconfortar-se.

   E de repente tudo se resolve como um guarda chuva sendo erguido por uma coluna de fumaça, do nada, sem lógica. Seu mundo ainda não esta pronto, ainda falta alguns punhados de terra. Loira aguada.

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