Ocupa-se de Fevereiro de 2011.

....

Sabe aquela vontade de sumir, de ir embora daqui e não ver mais ninguém.
De parar de fazer as coisas para os outros ficarem falando mal.
Não preciso de você, de nenhum de vocês, enão me venha com Freud -Ele na verdade é carente e precisa de atenção- eu já me tornei quem eu desejava, e daqui para frente só preciso aprimorar o que já sou.
Por que eu não largo logo tudo de vez?
O que me prende a esse estilo de vida e a determinadas pessoas?
Tenho duas pernas e nesse ano aprendi a caminhar sobre elas.
Cansado das pessoas, cansado de fazer as coisas para os outro falaremmal, sendo que esses outros não fazem nem o que deviam fazer. Os outros não conseguem fazer as coisas e então desestimulam o que está fazendo a não fazer. Inércia.
Vontade de bater, de matar, de humilhar, de ser cruel, acho que é isso que preciso. Crueldade.

Sem lógica,mas com vontade de dizer algo.

Confesso que não sei bem o que escrever, que adoraria escreveralgo inteligente (pois gosto de parecer inteligente) similar a uma tese ou um artigo, mas falta-me assunto, falta-me o como. A escrita é um dom, que pode ser exercitada, mas o que vocês estão a ver aqui é uma tentativa frustrada de atingir alguma espécie de linearidade, de lógica nesse texto que expurgo de minhas vísceras as três da manhã (intenso não?!).

Devo aqui destruir a linearidade precária que tentei escrever e relatar que detesto esses filmes americanos onde o falo, o homem viril destrói todo o exército vietnamita com apenas um punhal enferrujado. Tenho nesses dias percebido o quanto esses homens se forçam para serem grosseiros e rudes, supondo eu que seja para atrair o sexo oposto, será?. Por que estou a falar disto? Que interesse isso me tem a esta altura da madrugada?

Acho impressionante a capacidade que os idiotas têm de multiplicar-se. Por que as pessoas precisam pagar dízimos? Por que as pessoas seguem uma ‘’igreja’’ que mais parece uma empresa? Será que cometo o mesmo erro, julgando e apedrejando com palavras como os impiedosos que puniram aqueles que iniciaram o cristianismo? Questiono-me com você criatura, será que essa religião baseada em uma troca de bens hedonistas é a nova maneira de crer numa pós vidinha e em um criador, um grande arquiteto galáctico?. Quer dizer, ao assistir estes programas das igrejas novas, que mais me parecem download ao inverso que invés de acrescentar, esvazia a mente do’’ telespectacrente’’ como uma lavagem cerebral espanta-me a maneira que as pessoas vêm a deus: Você contribui com alguma quantia mensalmente e a partir dessa contribuição tem direito a realização de sonhos e resolução definitiva dos problemas que a vidinha lhe traz. Determinada quantia em dinheiro determina uma precisa quantidade de graça, quanto mais contribuíres mais graças alcançarás, quer dizer que...tornou-se um mercado, uma troca de graças? É essa espiritualidade que certas velhas desocupadas que se sentamnas ruas com suas cadeiras de plástico pregam em seus falatórios hipócritas enquanto julgam os outros e fofocam sobre a vida alheia. Sei que mudo de assunto de uma maneira ilógica, mas a essa altura da noite não estou preocupado em lógicas, queria escrever algo e creio ter atingido meu objetivo. Ha há há!

-Os idiotas e os medíocres multiplicam-se aos montes. Creio ser esse o maior problema do mundo.
-Será que sou um idiota?
-Será que você é um idiota?
-O que é um idiota?
-Você é idiota ou esta idiota?
- Kkkkkkkkkkkkkk!

Felipe Damasceno.

O Menino da lanchonete.

Sentado em uma lanchonete, dentre várias espalhadas pelo boêmio bairro do benfica, como sempressa meu salgado de misto,e sei que talvez isso não seja de real interesse para voce que por conscidencia ou não caiu na minha página do blogger.Foi nesse dia que me vi de uma outra maneira, em outro corpo, em uma criança que havia entrado nessa mesma lanchonete com seu pai. O pai era grosseiro e rude,como todos os homens que precisam provar o poder de seu falo excuindo toda e qualquer demonstração de delicadeza e e afeto.O menino entrou como uma pluma de leveza, chegou até a balconista e lhe pediu um salgado como quem pede para soprar um ferimento apés uma queda, eu o olhei,nos olhamos,sensação estranha como se ele fosse a mhinha própria pessoa a tempos atrás na maldita quarta série.As crianças sabem ser cruéis quando querem.O fato é uqe enquanto ele estava no mesmo espaço não consegui comer fiquei observando o contraste do menino com seu pai como quem olha para uma andorinha e um crocodilo.Previ que ele seria artista,mas não sei,tinha no olhos aquela esperança, necessidade de mudança,a delicadeza,força dos artistas.Fiqeui imaginando se o...

Pesquisar este blog