VOCABULÁRIOS MEUS DE CADA DIA.



O balé clássico hoje é a base do que eu possa chamar de minha dança.No início de meus estudos em balé minha movimentação tinha se tornado retificada e limitada,perdendo minha linha anterior de movimentos baseados no street dance.Antes do balé tinha uma movimentação com pausas e estanques constantes que hoje a duras penas estou conseguindo recuperar.Após ter visto Smoke de Silvie Giilem e Gizelle de Xavier Le Roy meu corpo se libertou do que ele considera bela(linhas do ballet clássico),diminuindo a tonicidade muscular,utilizando de espasmos, staccatos,aceitando a languidez e suaves toques de afetação das divas pop.acredito que para ser um bom bailarino e necessário experimentar todo tipo de movimentação para que assim possa ter um amplo vocabulário.

GISZELLE E A HISTÓRIA DA DANÇA.





IMPRESSÕES DE XAVIER LE ROY.

1 ato.
-Exclusão do virtuosismo.
-Conflito entre música virtuosa,onde espera-se ela faça uma entrada triufal ela entrada caminhanso normalmente.
-Espaço mais comun possível;luz branca e sem cenário.

-primata,homen,bailarina classica.Teoria da evolução de Charles Darwin.
-Mudança constante de qualidade de movimento.
-Evoluimos(refiro-me a movimento)até o Michael Jackson?.
-Pensei seriamente que meu dvde estava com defeito na parte em que ela faz aquela voltas no movimento e aquelas aceleraçoes.
-Uma análise profunda de cada tipo de movimento,para que pudesse ser feito o espetáculo.
2ato.
-Ela copia a imagem do corpo dela com os objetos e se confunde com a própria copia.
-Me veio a parte que Giselle esta louca(quando guardaas coisas e começa a se movimentar pelo espaço sob a influência de várias músicas)

CONEXÃO COM O TEXTO DE VERA TORRES.


A Princípio não gostei da peça de Xavier Le Roy por ser parada demais para mim.mas como não se pode julgar a primeira vista,hoje admiro muito a qualidadeda obra Giszelle.Durante a peça percebi que a interprete passa em seu corpo várias formas de movimentar-se com uma qualidade invejável.Percebi que essa obraóu pelo menos o primeiro ato,é uma especie de narrativa da história,não da dança,mas do movimento.Ocorre após algum tempo,a mestiçagem de todas as vertentes de movimento que ela da desde o início,onde li a historia da dança em seu corpo.Pensando nisso tudo que me foi dado por um texto e um espetáculo,percebo também em meu corpo uma história da dança,só que fora da cronologia da história,onde começo com dança contemporanea depois balé classico e por ultimo tive acesso a tecnica moderna,e que hoje isto tudo esta misturado em meu corpo.O texto vê a história da dança não só como uma ordem cronológica de pessoas que iniciaram determinados estilos,mas uma história que se relaciona com as experiencias da época vividae no caso de releituras;como o tempo de criação da obra se relaciona com o tempo de releitura?.Segundo Eliana Madeira,Giszelle seriam duas palavras em alemão fundidas,''Gis''significaria célula e ''zelle'' significaria célule.Leio isso como como uma libertação desses aprisionamentos,essas caixas,essas celas que criamos para conseguir entender melhor o mundo,a dança,como na verdade tudo ruma para uma única coisa,uma hibridaçãonão sóda arte,mas de tudo na vida.Podia ate ser bem atrevido e incluir a teoria do big crunch onde o universo se compactaria em um unico átomo para depois explodir de novo como big bang,sendo assim com essa comparação leviana o atomo seria essa célula,essa ''gis''.

Por Felipe Damasceno.

PAPEL, WIGMAN E COMPARAÇÕES POSSIVEIS.




  • Muito do desfile de Jum Nakao eu aliei a performance.
  • Passa de um desfile a uma obra que discuti algo.
  • A desimportancia que ele da as roupas evidenciando um estado corporal e a destuição dos trajes.
  • Oposto ao trabalho"A Feiticeira"de Mary Wigman,o desfile de Jum Nakao apresenta as modelos com movimentação mais mecanica e uma ausencia de vida em seus olhos.
  • Elas são de papel.
  • A roupa hoje impõem os signos de quem realmente somos.
  • A desvalorização do eu e a importancia da massa "play mobil".
  • A roupa passa a ser só uma roupa.
  • Por que nos escondemos atras desses "papeis".

A Partir do texto:A Educação Somática e o Ensino Dança de Silvia Soter.


Quando tivemos a primeira aula de educação somática com Silvia Soter foi difícil para mim identificar alguma diferença com as técnicas de dança contemporânea que já havíamos visto no curso e que eu já havia vivenciado.Após algumas aulas com ela verifiquei que a educação somática visava uma preocupação maior com o corpo.Uma das coisas que me lembro que a Silvia Soter falou era que não precisávamos nos preocupar com a finalização do movimento mas sim com seu durante,o que limitou muito,devido a minha ansiedade.Acredito que a educação somática tende a se fundir a dança o que é muito comum nessa época em que todas as linguagem são uma só e uma só linguagem apresenta todos os signos de outras.Na aula da Silvia Soter e do Severo eles exercitavam sempre um estado de relaxamento ativo o que para nos,na nossa correria soa estranho pois e difícil e assumo que em muitas vezes passava do estado de relaxamento ativo para o desmaio(rsrsrssrrss!).No Instituto Aquilae vivi experiências maravilhosa.Como na educação somática Raimundo Severo nos estimulou sensorialmente com coisas que cotidianamente,talvez,não tenha importância,mas nessa aula que tive pude ver tecidos,sementes,bolinhas de isopor,água,ervas não só com o ver da visão mas com o ver auditivo, olfativo e principalmente tatil.Eu pude perceber.Chorei muito após a experiência.E agora com a Ligia Clarck sendo a nova tendencia do Curso Técnico em Dança percebo o quanto tudo isso e ela tem importância para para as artes e para minha dança.Percebo agora a reviravolta que ela causou.Enfim,a educação somática para mim e muito nova tem uma real importância para a cura de lesões e a ampliação da expressividade.
Felipe Damasceno.
FOI UMA MUSICA RECOMEDADA POR UM AMIGO E QUERIA DIVIDIR COM VOCES: http://www.youtube.com/watch?v=q4opZkgF0Ug

BiológicasMilhares de pêlosDois olhos apenasIsso é você

Algum peleBilhões de genesNovamente isso é você

XX XYPor isso que isso é você e euSeu sangue é vermelhoIsso é um belo amor genético

Biológicas Eu não sei porque me sinto dessa forma contigoBiológicasEu preciso de seu DNA


Suas impressões digitaisA carne, seu braço, seus ossosEu gostaria de saberPorque todas essas coisas mechem comigo

Vamos usá-las para sermos so um esta noiteUma parte de mim gostaria de viajar em suas veias


BiológicasEu não sei porque me sinto dessa forma contigoBiológicasEu preciso de seu

viagem fluida

Fui convidado para participar do corpo julgador de quadrilhas de são João no meu antigo colégio.E antes de realizar essa tarefa,estava assistindo de forma complicada as quadrilhas infantis cercadas por um circulo d pais coruja que não paravam de tirara fotos de seus filhos.Fiquei me perguntando se o que valia a pena:ver os filhos em um de seus raros momentos ou registra-los?,pois fazer os dois não é possível,pois no instante que você vira a máquina para clicar o botão,já perdeu algo.Fiquei me perguntando também qual a importância disso naquele momento,onde o que me interessava era ir embora daquele circo de horrores(rsrsrsrsr!).E agora lendo sobre fluxo e movimento me lembrei desse fato ocorrido.as crianças estão em constantes fluxo pois estão em movimento,em constante mudança,e o mesmo ocorre na relação foto/mãe.A foto é algo estático e talvez não tenha fluxo algum,mas a mãe esta em constante mudança,em constante fluxo de pensamentos,de gestos e etc.Hoje nessa sociedade que esperienciamos, vemos uma constante fluidez de informação,desorganizaçao de pensamentos.Vejo o futuro como um filme acelerado onde você vê as personagens fazendo tudo rápido.ar do corpo.

Devemos perder mais tempo para poder aproveitar melhor a vida ou ganhar tempo vivendo tudo rapidamente sem deter-se aos mínimos detalhes?

http://www.youtube.com/watch?v=WVDhCLmXLHI

Cheguei em casa.Fiz o maldito café solúvel do qual nunca acerto o ponto,e o tomei com biscoitos de leite com gotas de chocolate.Muito antes disso me questionava o porquê de dançar,o porquê de colocar isso em prioridade na minha vida.Sinto de vezes em vezes que todo o tempo que usei em função da dança foi inútil,como se eu tivesse jogando fora toda a minha juventude,deixando de viver para fazer aula,para ensaiar ou para participar de algum espetáculo.Ao mesmo tempo que isso acontece em meu interior,percebo que não existe mais essa divisão de vida e dança,eu(Felipe) e eu(bailarino),a minha vida "particular",digamos,não existe mais.Talvez tenha sido eu quem impusera assim ,nunca gostei de mim...assim simples e seco,sempre quis ser algo mais,então criei o Felipe(Damasceno):que fala de dança,dança em palcos,salas de aula,banheiros e ruas(assim esqueço de quem sou em essencia!).O tempo vai passsando e eu vou matando cada vez mais esse eu mortal (rsrsrsrs!),esse eu simples que quer falar de coisas que ao meu ver são futeis e pueris.Não quero mais me preucupar em ter alguém ao meu lado todo dia,e assim afogo toda essa ausencia dentro de mim em contrações,pliés.devellopés e discussões filosóficas sobre dança.É difícil para mim sair da minha bolha de dança e me deparar com a rua.Para mim é um choque de mundos.Lá dentro de mim existe um bichinho que grita para oltar a esse mundo de questões de vestibular certas,empregos formais insatisfatórios e programas de televisão.E é ai que me questiono o porque de dançar? o porque de falar de coisas que não interressam ser escutadas.Me sinto invisível.Me sinto sozinho.Merda...tô em crise de novo!.

Pesquisar este blog